Alimentação e Comportamento
Segundo estudos cientificos, o excesso de açúcar branco e de carne aumenta a agressividade. Diversas experiências foram feitas em uma prisão americana. Uma das pessoas envolvidas falou em alimentação “anti-crime”.
A mudança consistia, principalmente em diminuir a quantidade de alimentos refinados e de excitantes (açúcar branco, café, carne), substituindo por uma alimentação mais equilibrada.
O comportamento dos prisioneiros modificou-se e os índices de reincidência diminuíram.
É possível, portanto, influir sobre um simples mau humor assim como sobre a violência e a criminalidade, pela escolha da alimentação, escolha que já afeta numa criança pequena.
O psiquiatra Ian Menzies estudou a história familiar de 25 crianças com problemas.todos sofriam de distúrbios diversos como bronquite, insônia, dificuldade urinária. Tinham um comportamento muito anti-social, estavam irritados e muitas vezes violentos. Esse médico mudou a alimentação para um regime praticamente sem aditivos químicos e com poucos hidratos de carbono refinados. Eliminou o trigo e os corantes artificiais. O comportamento das crianças melhorou rapidamente.
Desde 1977, na clínica psiquiátrica universitária de Mainz, na Alemanha, as crianças são tratadas e curadas de distúrbios do comportamento através de um regime do qual são eliminados praticamente todos os fosfatados. Descobriu-se que um excesso de fosfatos na alimentação pode provocar, logo após a refeição, uma mudança de personalidade devido a uma alteração da função cerebral. Isso acontece com 10% das crianças.
Esse fenômeno se traduz por um comportamento irriquieto e pelo qual a criança não é responsável. Ela não consegue mais fixar sua atenção; não pára quieta no lugar e torna-se desajeitada; na classe, perturba todo mundo. è hiperativa, instável emocionalmente e muito suscetível. Provoca brigas . Seu comportamente hostil e agressivo pode levar à deliquência.
Esses efeitos começam a se manifestar a partir do momento em que a criança ingere a mesma comida que os adultos, ou seja, desde a idade de dois ou três anos. Atingem seu ponto culminante por volta dos dez a treze anos, para diminuir após a puberdade e se tornar bastante raros na idade adulta.
“Melhorar a alimentação e o tipo de vida das crianças que apresentam distúrbios de comportamento e estão atrasadas nos estudos seria um passo de gigante na reeducação da delinquência juvenil e na frequência dos atos criminosos”
A. Schauss, o autor do livro ” Regime, crime e delinquência” (Ed. Parket House).
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